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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Dia mundial de luta contra a Aids: essa luta também nos UNE



O dia 1º de dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Luta contra a Aids e infelizmente esse assunto diz muito respeito aos jovens brasileiros. Existe muito tabu e o enorme silêncio sobre o assunto é grave: na contramão dos índices mundiais, o Brasil vem registrando um crescimento no número de casos de infecção por HIV.

Em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado em julho de 2014, os casos cresceram 11% entre 2005 e 2013, e estima-se que 752 mil pessoas vivam com o vírus da AIDS no Brasil atualmente. Desde 2006, os casos de Aids nos jovens entre 15 e 24 anos aumentaram mais de 50%. No país, morrem 11 mil por ano.

No resto do mundo, o número de novos casos de HIV entre os jovens caiu 32% em uma década. Os números brasileiros representam quase metade dos casos da América Latina e 2% do total registrado no mundo.

De acordo com o relatório a maior prevalência de novas infecções pelo HIV na América Latina aconteceu entre os homossexuais.

“A taxa de detecção de Aids, entre jovens de 15 a 24 anos, vem crescendo em uma velocidade bem maior que da população em geral”, destacou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância e Saúde do Ministério da Saúde.

Depois de 32 anos desde o primeiro caso relatado no Brasil, a AIDS ainda é uma doença grave, sem cura, controlada com medicamentos que trazem muitos efeitos colaterais aos portadores.

AIDS é a sigla para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, em inglês. É uma doença que ataca e destrói o sistema imunológico humano, facilitando o aparecimento de doenças oportunistas. A AIDS é provocada pela contaminação com o vírus HIV, e pode levar até 10 anos para se manifestar.

A prevenção, como há 30 anos, ainda é a única forma de controlar o aumento do número de casos. A contaminação com o HIV acontece, principalmente, através de sexo sem proteção, compartilhamento de agulhas contaminadas e durante a gravidez ou na amamentação, da mãe para o bebê.

Segundo os especialistas o principal motivo desse avanço é o comportamento sexual dos jovens. Pesquisa encomendada pela Caixa Seguros, com acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde, revela que 40% dos jovens entre 18 e 29 anos, dispensa o uso de preservativo em relações sexuais com seus parceiros fixos, além de não saberem ao certo como se pega o HIV.

A data de hoje reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento, além de demonstrar o esforço mundial para a conscientização e solidariedade com as pessoas que vivem com HIV. #UseCamisinha #SePrevina #SemPreconceito


Portadores de Aids estão na mesma linha de enfrentamento ao preconceito que as demais minorias da sociedade. Quando se tratam de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros, a discussão se torna ainda mais complicada. O discurso não parte apenas de grupos conservadores, mas também de representantes de países, de legislações nacionais e, inclusive, de profissionais da própria saúde.

Para Virgínia Barros, presidenta da UNE, o preconceito ainda é uma das principais barreiras na luta diária contra o vírus, que já matou milhões de pessoas em todo o mundo: “Muitas pessoas preferem nem saber que são portadoras do vírus por causa da discriminação. Outro lado obscuro é que os serviços de prevenção e tratamento não alcançam a população LGBT. Jovens marginalizados, que temem a discriminação, o abuso, a perseguição e mesmo a prisão, são menos propensos a procurar serviços de testagem, tratamento e prevenção.”

“Queremos o engajamento dos jovens nessa luta. Queremos também o fim do preconceito e discriminação. Camisinha sempre! Faça o teste de Aids!”, conclui.

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